sábado, 16 de junho de 2007

ANO 2000 D.C.


Porquê esta referência ao ano de 2000? Muito mais do que a viragem do milénio (que é, ainda hoje, fonte de muitas discussões e dissertações sobre qual o ano exacto em que entrámos realmente no novo milénio!), este ano teve, no campo pessoal, um significado deveras especial. Foi, antes de mais, o ano que marcou o regresso do Sporting, após 17 anos de jejum, aos títulos de Campeão Nacional de Futebol (quem é que se irá esquecer do “gigante” Schmeichel na baliza e do “artilheiro” Acosta na frente do ataque leonino?), mas foi, acima de tudo, o ano em que iniciei um longo e frutuoso relacionamento de seis anos (é verdade, seis anos!!) com um grupo de alunos que haveriam de marcar (com certeza para sempre) a minha carreira de professor de Educação Física. Exagero meu? Certamente que não. Primeiro porque não acredito que o volte a fazer (aliás não quero…) e depois porque mesmo que o fizesse não voltaria, pela certa, a encontrar um grupo com as características que só este conseguiu reunir e que permitiram que o desgaste, natural, duma relação tão longa não se fizesse notar.
É claro que guardei para o fim (e perdoem-me os meus amigos do 12º B!) o melhor dos argumentos para que o ano de dois mil fosse, para mim, um ano de eleição. É que foi neste ano que nasceu o primeiro dos meus dois filhos, aquelas criaturas incríveis que hão-de (de certeza para sempre) marcar, e de certa maneira justificar, a minha passagem por este planeta
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